quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Lendas e Mitos do Folclore de Mato Grosso do Sul

  
O mar de Xaraés
 O homem pantaneiro, em sua simplicidade, acredita no mito do mar de Xaraés, que explica ser a grande área inundada do pantanal um antigo mar que foi secando e onde sobraram somente áreas alagadas, inclusive com inúmeras baías de água salgada.
          O homem pantaneiro nunca perdeu o encanto mágico e acredita inclusive, que o “Arco-íris transporta, para outros lugares, os peixes e as baías do Pantanal.

 Tuiuiú do pantanal/Foto: Rico

A tristeza do Tuiuiú 
Tem uma lenda conhecida, que explica A tristeza do jaburu, ave símbolo do pantanal, mais conhecida como tuiuiú. As aves sempre foram alimentadas por um casal de índios que, após a morte, foi enterrado no local onde costumava alimenta-las. Os tuiuiús, em busca de alimentos, ficam sobre o monte de terra que cobria os corpos do casal, esperando que de lá saíssem algumas migalhas para alimenta-los. Como isso não ocorreu, ficavam cada vez mais tristes, olhando em direção ao chão. É por esse motivo que os tuiuiús parecem estar sempre tristes, olhando em direção ao solo. 
Pintura do artista plástico Daltro

Mãozão ou pai do mato
 É descrito como um bicho peludo, inicialmente assemelha-se a anta, em seguida cresce vertiginosamente, transformando-se em um homem negro, cabeludo e barbudo. Os crédulos afirmam que ao passar sua mão pela cabeça de uma pessoa, esta ficará louca.
Apesar do nome, o Mãozão não possui mãos grandes;   elas, porem, são extremamente poderosas , de onde resulta a denominação do personagem.

Pé-de-garrafa
    O bicho Pé-de-Garrafa é um dos mitos mais conhecidos em Mato Grosso do Sul. Descrito como um bicho homem, cujo corpo é coberto de pelos, exceto ao redor do umbigo, dando a impressão de ter coloração branca, ponto vulnerável ao mostro. Alguns afirmam que tem cara de cavalo com um só olho no meio da testa, outros juram que tem cara de gorila e, outros ainda, cara de cachorro. O fato é que a grande maioria descreve o bicho como possuidor  de apenas um pé (embora poucos digam que ele tem dois pés), no formato de um fundo de garrafa. Este fato faz com que se locomova aos pulos, como se fosse um canguru, deixando no chão, um rastro com marca de fundo de garrafa. Solta fortes assobios para comunicar que é dono do território, podendo até hipnotizar aquele que se atreve a encara-lo. A vítima é levada para sua caverna, onde é devorada.

Adaptado de:
http://www.educamor.net/cg/folclore_em_ms.htm


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